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Semus alerta sobre risco de automedicação em casos de suspeita de dengue

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A prática da automedicação, apesar de ser contraindicada, é comum no Brasil. Mas existem alguns riscos que as pessoas correm, sem ao menos saberem, no intuito de minimizar uma queixa como uma dor de cabeça, por exemplo. Com a chegada das chuvas, as patologias causadas pelas arboviroses tornam-se epidêmicas nesse período, ou seja, tem-se um aumento no número de casos de dengue, zika e chikungunya. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) faz o alerta para os perigos da ingestão de medicamentos sem avaliação de um profissional de saúde na suspeita dessas doenças.

A farmacêutica da Semus, Joyce Kelly Silva Santos, destaca que alguns fármacos podem agravar os sintomas, especialmente a dengue. “Nós temos, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, que é o AAS, ele é muito utilizado para dores, febres, mas ele também é um anticoagulante que inibe e impede a coagulação do sangue. Então, pode desencadear sangramentos internos, aumentando a probabilidade de uma hemorragia interna e é aí que pode surgir a dengue hemorrágica”, pontua.

Ela ainda explica que os anti-inflamatórios não hormonais, utilizados para reduzir inflamações, febre e dores leves e moderadas, também não são indicados para ingerir em casos de suspeita de alguma doença provocada pelas arboviroses. “Esses medicamentos também levam risco de sangramento por provocar irritação no estômago. Entre esses anti-inflamatórios não hormonais, nós temos por exemplo, o diclofenaco, nimesulida, ibuprofeno, entre outros que devem ser evitados”.

Como dengue, zika e chikungunya têm sintomas similares, especialmente no início, Joyce reforça que o risco de não ter um diagnóstico também é prejudicial. “Com o início dos sinais, a primeira coisa que o morador precisa fazer é procurar a sua unidade de saúde de referência para ser avaliado por um profissional da área. E, se acontecer de ter se automedicado, o paciente deve ir urgentemente para a Unidade de Pronto Atendimento para ter a conduta e assistência médica correta para evitar agravos”.

 

Outros cuidados

A Semus recomenda aos moradores que o melhor cuidado para evitar suspeitas de dengue, zika e chikungunya é manter o quintal sempre limpo, evitar o acúmulo de água, fazer vistoria dentro e fora de casa pelo menos uma vez por semana para assim não deixar possíveis criadouros do mosquito. Como medidas extras, a utilização de telas nos ralos e canaletas também são sugeridas.

 

Texto: Redação Semus

Edição: Denis Rocha/Secom

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