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Empresas brasileiras investem 24 horas por ano no treinamento de seus colaboradores

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Encontrar bons profissionais já formados tem sido uma tarefa cada vez mais difícil para as empresas. Para crescer, os donos de negócios estão apostando na qualificação e valorização dos colaboradores que já possuem. Segundo o último Panorama do Treinamento no Brasil, referente a 2021, o volume de treinamento por colaborador ficou em 24 horas por ano, o que significa um crescimento de 24% frente ao ano anterior (2020).

Ainda de acordo com o levantamento, 86% das empresas brasileiras têm um orçamento anual de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) bem definido. Os dados comprovam que elas têm enxergado a importância de capacitar seus funcionários, independentemente da área de atuação deles. No entanto, o setor de Comércio é o que menos investe em T&D por colaborador, o percentual é 57% menor que o dos outros setores.

Por outro lado, tem segmentos que entendem a relevância quando o assunto é T&D, é o caso da saúde, que compõe o setor de Serviços. Na Central de Material e Esterilização (CME) do maior hospital público do Tocantins, o Hospital Geral de Palmas (HGP), os treinamentos agora são realizados pelo menos uma vez por mês. Segundo o diretor de operações da Bioplus, Sérgio Pacheco, o investimento tem valido a pena. “São esterilizadas mais de 200 mil caixas cirúrgicas e produtos avulsos todos os meses e mesmo com esse volume de demanda, a média de infecções cirúrgicas passou de 0,72%, em 2020, para 0,51% no ano seguinte. Os resultados mostram a importância de ter uma equipe bem treinada e qualificada”, comemora o gestor.

Para o diretor de operações, a chave do sucesso em espaços onde um mínimo descuido pode custar uma vida, é priorizar ter os melhores equipamentos associados aos melhores profissionais. A coordenadora Ingrid Daniele L. Pinagé, diz que os treinamentos com as equipes dão mais segurança na hora de desenvolver o processo. “Na saúde sempre tem atualizações, então é muito importante estar em locais onde essas informações são repassadas corretamente. As normas são rígidas porque trabalhamos com vidas”, explica.

Na CME, cada treinamento tem como base a resolução (RDC) número 15 do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde.

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