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Dispositivo intrauterino (DIU) é ofertada na rede pública municipal

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O uso de preservativos, pílula contraceptiva oral e injeção anticoncepcional são algumas formas para evitar uma gravidez indesejada. Outro método indicado, especialmente para mulheres que procuram uma solução duradoura, eficaz e reversível, é o dispositivo intrauterino (DIU). A inserção dele é ofertada na rede pública municipal pela Diretoria de Atenção de Média e Alta Complexidade (DMAC) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus).

De janeiro até a primeira semana de dezembro foram mais de 1.070 dispositivos implantados no Centro de Especialidades Francisca Romana Chaves e no Ambulatório de Atenção à Saúde (Amas) Dr. Eduardo Medrado. O DIU disponibilizado é o de cobre e, para ter acesso a ele, é necessário que a usuária realize consulta de planejamento familiar na Unidade de Saúde de Família (USF) de referência. Após essa etapa, será feito encaminhamento para realização do procedimento.

Segundo a diretora da DMAC, Jelda Fernandes Sá, a atenção secundária reorganizou a estrutura de trabalho para dar agilidade no atendimento da população. “Estávamos com uma demanda alta para inserção do DIU, mas conseguimos dar celeridade no serviço e praticamente zeramos a fila de espera antes de dezembro”, comenta. A médica especialista em ginecologia da Semus e uma das responsáveis pela inserção do dispositivo na rede, Dirce Naomi, explica que o método é eficaz e a adaptação é rápida.

De acordo com ela, o DIU torna o endométrio hostil e gera dificuldades para o espermatozóide encontrar o óvulo, impedindo a implantação no sistema reprodutor. “Qualquer mulher pode colocar o dispositivo. Ele é muito indicado para adolescentes e também para aquelas pessoas esquecem de tomar anticoncepcional ou que tem intolerância gástrica”, exemplifica Jelda. Ela ressalta que a contraindicação absoluta é que a usuária não esteja gestante ou com suspeita de gravidez e não tenha nenhuma infecção ginecológica no período da implantação.

Com 30 dias após a inserção do DIU, é indicado que a paciente faça um exame de ultrassom para verificar se o dispositivo está no lugar correto. A ginecologista ainda destaca que o aparelho é trocado a cada 10 anos, mas pode ser retirado quando a usuária quiser e que, apesar de prevenir de uma gravidez indesejada, o método não previne a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Foto Raiza Milhomem

Texto: Redação Semus
Edição: Secom

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