Reposição Hormonal Feminina: um aliado para a qualidade de vida
Além de retardar a menopausa, que provoca sintomas desconfortáveis em muitas mulheres, o tratamento ainda é benéfico para a saúde dos ossos, prevenindo a osteoporose. Reposicao-hormonal.
A menopausa é um momento natural na vida das mulheres que traz consigo uma série de mudanças hormonais. Essas alterações podem gerar desconfortos e afetar a qualidade de vida feminina, no entanto existe uma solução que pode amenizar esses sintomas e até mesmo atrasar a chegada da menopausa: a reposição hormonal feminina.
De acordo com a médica ginecologista Priscila Mangueira, esse tipo de tratamento usa hormônios isomoleculares para repor os hormônios que diminuem durante a menopausa, como o estrogênio e a progesterona.
“Essa terapia pode aliviar, por exemplo, as famosas ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal e alterações de humor, que afetam o dia a dia das mulheres”, relata a médica.
Atrasando o reloginho da menopausa
Estudos mostram que a reposição pode prolongar a atividade hormonal dos ovários, retardando o início dessa fase natural da vida feminina. Isso significa que as mulheres que optam pelo tratamento podem desfrutar dos benefícios dos hormônios femininos por mais tempo.
“Os benefícios de atrasar a menopausa vão além do alívio dos sintomas. O estrogênio, por exemplo, desempenha um papel fundamental na saúde óssea, ajudando a prevenir a osteoporose, uma condição que deixa os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas”, conta a especialista.
Além disso, a reposição hormonal também pode contribuir para a manutenção da saúde cardiovascular, reduzindo o risco de doenças do coração.
Cada mulher é única
A reposição hormonal feminina é uma terapia de avaliação individual, porque leva em consideração as peculiaridades de cada mulher, rotinas de vida e outros hábitos. “É fundamental buscar orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento hormonal, garantindo uma abordagem segura e individualizada. Afinal, cuidar da saúde é fundamental em todas as fases da vida”, finaliza Priscila.
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Por Cárita Beerra e Ricardo Sottero